It's Raining... and, what?!
A chuva regressou e em força. E daí?
Temos de alterar o nosso status trapeiro habitual?
Today, I'm feeling inspired by...
Think outside the box, and keep it simple!
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A chuva regressou e em força. E daí?
Temos de alterar o nosso status trapeiro habitual?
Today, I'm feeling inspired by...
Think outside the box, and keep it simple!
Na caixa de correio que acumula a correspondência que alimenta os meus sonhos, é normal cairem convites algo estranhos e inusitados, ditados pelo modo como a imaginação se esforça e se atira para o chão para, de algum modo, dar resposta a um anseio que só não é saudável se for reprimido. Para o mais recente, chamado Halloween, estou a deixar-me inspirar por algo deste género...
No último fim-de-semana tivemos a oportunidade de assistir a um evento no nosso país, apenas comparável à passagem pelo nosso planeta de um daqueles cometas com nomes de código com números e letras que dão um jeitaço a quem tem pouca imaginação a escolher passwords e que, de tempos a tempos, tornam-se protagonistas de abertura de telejornais e deixam a malta da astronomia, e não só, com calafrios no peito e cócegas em locais que agora não importa certamente especificar e, muito menos, tentar adivinhar.
Já agora, e fazendo um parentêsis, sempre achei o pessoal da astronomia e do espaço um bocado estranho, confesso. Principalmente desde que namorei com um fulano que era estudante de um curso da área e que, nos seus momentos de gabarolice extrema, que um belo par de olhos castanhos ampliava e quase que conseguia convencer, tinha a mania de se gabar que, só com um dedo, era capaz de me levar a galáxias distantes. Uma ou outra vez confesso que lá fiz de conta que ele estava a ser bem sucedido na sua espinhosa tarefa, mas a verdade é que tudo não passou de uma barrigada de publicidade enganosa. Como os cometas, se calhar... Dizem que têm tesouros escondidos, que está neles a salvação energética do futuro do nosso planeta, mas se calhar não passam de bolas incandescentes de poeira cósmica inconsequente.
Adiante... Voltando ao que interessa, infelizmente não fui convidada para o cagamento real, mas em sonhos estive lá, bem presente e até fui protagonista, como seria de esperar, ou não estivesse num sonho, da animação pós jantar. Nesse sonho bastante estranho, diga-se, vestia algo parecido com isto... E tu, se tivesses sido convidada, que look usarias?
Today is time to celebrate with red vibes!
Parece que a natureza está, por estes dias, fortemente determinada em levantar o meu astral, mesmo que os motivos para que isso suceda continuem a não abundar. Mas como é sexta-feira e um fim-de-semana relaxado e descontraído está mesmo à porta, hoje resolvi fazer um esforço e deixei-me levar por este sol maravilhoso e cintilante que brilha em todo o seu esplendor e não quer deixar esmorecer os meus desejos, mesmo que a vontade de os vivenciar não abunde.
Your body changes everything
You are anchoring
Until you fit beneath me
And you're breaking like a wave
Queimaram as fichas todas, mas quando se ganha à rasquinha, sabe muito melhor...
Adoro quando o verão se insinua assim... num vai e vem algo inconstante e quase tardio, quando ele provoca e atiça num novo espreitar. Quando já parecia que a eternidade nos separaria, eis que ele me proporciona um novo usufruto. Oxalá não seja o último...
Não há melhor soporífero para a debandada geral dos nossos sonhos, principalmente quando parece que o chão estremece e foge, do que o trazer à tona a memória de dias felizes. Pois, eu sei, são aqueles dias que nunca mais voltam, quer por força das contingências do calendário, ou das próprias circunstâncias da nossa existência, mas é inegável contrariar aquele dito que, se o coração for uma fortaleza inexpugnável, podemos vivenciar tudo aquilo que de bom já experimentámos, sempre que quisermos.
Sei que ultimamente tenho-me refugiado numa onda nostálgica algo tempestuosa, mas talvez fosse bem pior se eu me refugiasse em outras coisas menos recomendáveis a até físicas, que pudessem, ou não, colocar terceiros no prato da balança das minhas emoções, para colocar novamente nos píncaros os meus índices de confiança e motivação, mas não sei se já estou de novo preparada para tal passo.
Tempos de intempérie são também tempos de esperança e de renovação, principalmente numa época em que se recorda um bem tão precioso como é o da liberdade. De facto, quando imagino como seria viver há meio século atrás neste pequeno jardim à beira mar plantado e constato a realidade atual, mesmo tendo em conta o contexto pandémico conhecido, é incomensurável a distância entre aquilo que estava vedado e a imensidão de possibilidades que anseiam ser descobertas pela nossa imaginação, mais ou menos fértil.
Festejando esta liberdade conquistada, sinto que algo como Marraquexe aguarda por mim um dia e acredito que ansiosamente, do lado de lá do estreito onde desagua um mar quase lago e que há muitos séculos viu despontar, muitas vezes com sangue e morte, uma aurea de classicismo civilizacional que tanto me agrada e que deixou definitivamente para trás da etapa inicial da história da existência humana, poderei viver uma das etapas mais bonitas da minha existência.
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03 Dezembro, 2019
Gosto destes dias de Inverno onde o tempo não obedece rigorosamente ao calendário e também (...)
08 Fevereiro, 2018
Gosto destes dias de Inverno onde o tempo não obedece rigorosamente ao calendário e também (...)