Incursão aos saldos.
Ontem consegui finalmente um tempinho para dar uma volta pelos saldos. Não sei se partilham da minha opinião, mas desde que surgiu a nova legislação sobre esta prática comercial, parece-me haver uma maior clareza relativamente ao valor do desconto em relação ao preço inicial de cada peça e, consequentemente, uma maior facilidade de escolha e de perceção. Seja como for, confesso que ainda me aborrece entrar em certas lojas e perceber que encostam as peças em saldo num canto mais marginal, todas amontoadas, algo que cria um ambiente de uma certa marginalidade relativamente ao resto dos artigos expostos. De algum modo, essa opção, consciente ou inconscientemente, estratifica, quanto a mim, a clientela. Se calhar alguns optam por não espreitar essa parte da loja, não só porque o amontoado não é agradável à vista e atrativo, mas também porque podem ser alvo de rotulação... Lá vai a pobre para o cantinho da feira da loja.
Pessoalmente, não tenho esse complexo e não me preocupa minimamente esse tipo de pensamentos exteriores. Com a vida atarefada e preenchida que tenho, quando vou às compras, em época normal, fora dos saldos, é sempre porque tenho um alvo específico e, à partida, já sei o que vou comprar e onde. Na época de Saldos, procuro ir com tempo, deixo-me levar um pouco mais pelo impulso consumista, estabelecendo previamente um tecto orçamental, e gosto de, calmamente, remexer nesse amontoado e ser impressionada com algo inesperado, único, diferente e que me conquiste. Ontem, estas foram algumas das peças que me seduziram. E tu, como vês os saldos?
minissaia Mango
vestido Zara
Vestido Ralph Lauren
blusa GAP
Ténis Pepe Jeans