Nunca fui de alimentar meios termos ou de fomentar o limbo, nem nunca permiti, em consciência, que se deixassem as coisas por fazer ou de modo a suscitar, por não terem um epílogo, feliz ou infeliz, um vaivém constante. Gosto de pensar que não gosto de deixar nada ao acaso e, por isso, também abomino teorizar ou praticar situações na minha vida que possam analisadas à luz daquela famosa permissa do copo meio cheio ou meio vazio.
Assim, se na minha existência e nas minhas relações pessoais gosto de tomar as rédeas e ser decidia, nos vestidos, acabo por, claramente, personificar este minha maneira de ser. Assim, ou o trapo fica por ali, meio palmo acima do joelho (ou até um bocadinho mais acima... dependendo da circunstância e do meu objetivo nesse momento, se é que me entendem!), ou então levo a baínha até bem cá abaixo, até roçar o chão que piso. Ficam alguns dos vestidos longos que mais me fascinaram ultimamente...