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My Guilty Pleasure

My Guilty Pleasure

What's the next step?

Não há melhor soporífero para a debandada geral dos nossos sonhos, principalmente quando parece que o chão estremece e foge, do que o trazer à tona a memória de dias felizes. Pois, eu sei, são aqueles dias que nunca mais voltam, quer por força das contingências do calendário, ou das próprias circunstâncias da nossa existência, mas é inegável contrariar aquele dito que, se o coração for uma fortaleza inexpugnável, podemos vivenciar tudo aquilo que de bom já experimentámos, sempre que quisermos.

Sei que ultimamente tenho-me refugiado numa onda nostálgica algo tempestuosa, mas talvez fosse bem pior se eu me refugiasse em outras coisas menos recomendáveis a até físicas, que pudessem, ou não, colocar terceiros no prato da balança das minhas emoções, para colocar novamente nos píncaros os meus índices de confiança e motivação, mas não sei se já estou de novo preparada para tal passo.

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Travelling mind

Tempos de intempérie são também tempos de esperança e de renovação, principalmente numa época em que se recorda um bem tão precioso como é o da liberdade. De facto, quando imagino como seria viver há meio século atrás neste pequeno jardim à beira mar plantado e constato a realidade atual, mesmo tendo em conta o contexto pandémico conhecido, é incomensurável a distância entre aquilo que estava vedado e a imensidão de possibilidades que anseiam ser descobertas pela nossa imaginação, mais ou menos fértil.

Festejando esta liberdade conquistada, sinto que algo como Marraquexe aguarda por mim um dia e acredito que ansiosamente, do lado de lá do estreito onde desagua um mar quase lago e que há muitos séculos viu despontar, muitas vezes com sangue e morte, uma aurea de classicismo civilizacional que tanto me agrada e que deixou definitivamente para trás da etapa inicial da história da existência humana, poderei viver uma das etapas mais bonitas da minha existência.

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Travelling mind

Tempos de intempérie são também tempos de esperança e de renovação, principalmente numa época em que se recorda um bem tão precioso como é o da liberdade. De facto, quando imagino como seria viver há meio século atrás neste pequeno jardim à beira mar plantado e constato a realidade atual, mesmo tendo em conta o contexto pandémico conhecido, é incomensurável a distância entre aquilo que estava vedado e a imensidão de possibilidades que anseiam ser descobertas pela nossa imaginação, mais ou menos fértil.

Festejando esta liberdade conquistada, sinto que algo como Marraquexe aguarda por mim um dia e acredito que ansiosamente, do lado de lá do estreito onde desagua um mar quase lago e que há muitos séculos viu despontar, muitas vezes com sangue e morte, uma aurea de classicismo civilizacional que tanto me agrada e que deixou definitivamente para trás da etapa inicial da história da existência humana uma primitiva e irracional barbárie, poderei viver uma das etapas mais bonitas da minha existência.

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Great memory of a really busy day at the office...

Recordo-me bem deste dia, há já alguns anos atrás, mas não assim há tantos quanto isso. Na verdade, sendo pleno verão, era mais um dia de trabalho como tantos outros dias de trabalho em que os segundos, os minutos e as horas passam sorrateiramente, sem quase darmos por isso, porque somos felizes por fazer aquilo que tanto gostamos e para que nascemos. No entanto, inesperadamente, sem contar minimamente com isso, esse dia específico, ainda bem fresco na minha memória, tornou-se num verdadeiro busy day at the office, vá-se lá saber porquê...

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